Cidade de Santos recebe ciclo de encontros sobre Saúde, Prevenção e Cidadania em unidade do Senac no Litoral Sul de São Paulo

O Senac Santos existe desde 1946 e  atende a região estudantes da região oferecendo diferentes cursos. A unidade foi fundada no mesmo ano de criação do Senac Nacional, mas as informações indicam que sua localização atual é conhecida desde a década de 1950.

Sexta unidade a receber o ciclo de conversas  “ Saúde, Prevenção e Cidadania”, por lá  cerca de 3 mil alunos estudam diariamente entre  o programa Menor Aprendiz e cursos regulares de Gastronomia,Teatro, Fotografia, Moda, Bem Estar, Enfermagem,Técnico em Segurança do Trabalho, Gestão de Negócios, Design, Ensino Médio, Técnico em Informática ,entre outros cursos. A farmacêutica  Michelle Karine Ferreira e o ativista Beto Volpe passaram praticamente o dia todo no local. Uma palestra realizada  pela manha e outra  à tarde. Michelle  coordena o Programa de IST/Aids de Santos. Distante 77 quilômetros de São Paulo, a cidade tem 418.608 habitantes. Abriga o maior porto da América Latina. O município  atende atualmente regularmente 4.125 pessoas que estão em tratamento mensal de HIV. Existem 9 mil prontuários de pessoas registradas no serviço.  Em abandono de tratamento, segundo informações de Michele,  a cidade tem 880 pessoas que são contatadas pelos profissionais de saúde local que  os convidam para a retomada do tratamento  semanalmente. A Gerente do Senac de Santos, a Coordenadora do Programa de IST/Aids local e o ativista convidado falaram sobre a importância do encontro.

 

Danielle Martins, Gerente do Senac Santos: “Abordamos esses temas também nas  salas de aula, mas a informação que a  equipe traz são informações de quem vivencia todo o processo o que faz diferença para  os jovens “ 

 

 

 “Considero esse um projeto extremamente importante para nossos jovens. Em nossa unidade   temos alunos do ensino médio e também do programa aprendizagem que saem extremamente inspirados para discussão em sala de aula sobre as informações que são trazidas. Ouvem muito sobre saúde e prevenção, sobre as novas tecnologias  para impedir o crescimento do HIV e outras ISTS. É muito importante porque eles estão em uma  idade de criar sua consciência .Abordamos esses temas também nas  salas de aula, mas a informação que a  equipe traz são informações de quem vivencia todo o processo o que faz diferença para  os jovens  que começam a se conectar e tem muito mais significado quando você vê uma pessoa falando sobre a sua experiência de vida . Sobre o que fez sobre o que não fez. Sobre o que deveria fazer.Isso é muito importante e  eles  sentem muito próximos. Alguns  se emocionam em  em determinados momentos. . A gente percebe na palestra a reação deles. Ficam muito interessados. O resultado são muitas perguntas e  genuínas . De quem quer saber mais ou de quem ainda não sabe muito.” 

 

Beto Volpe, ativista, palestrante: “A juventude está  ávida por conhecimento   fundamentada “

” A prevenção entre os jovens é fundamental para  a luto contra a  Aids. Basta dizer que a maior parte dos  novos casos está nessa faixa etária  entre 14, 15  e 20 anos. Então tem que existir uma prevenção mais acirrada com relação a eles.Nosso encontro  foi fundamental e  um exemplo. Eles, os jovens  ficaram o tempo inteiro prestando atenção fazendo anotações, participaram  fizeram perguntas.A juventude está  ávida por conhecimento   fundamentada acho que eles também estão cansando das Fakenews então é  hora  de redobrar esforços e ter uma agenda  de prevenção com relação aos jovens de uma maneira mais incisiva.”

Michelle Karine Fernandes, Coordenadora de IST/Aids de Santos:  “ Com o  conhecimento conseguiremos diminuir o estigma e o preconceito”

Falar sobre o HIV para os jovens é crucial para que eles entendam como o vírus age e as formas de prevenção, além do que somente com o conhecimento conseguiremos diminuir o estigma e o preconceito.

Fonte: Agência Aids